Na tarde desta quarta-feira (20), o Des. Paschoal Carmello Leandro, presidente do Tribunal de Justiça, inaugurou um novo projeto sustentável, que demonstra não apenas a preocupação com o meio ambiente, mas com o bem-estar dos colaboradores.
Acompanhado dos juízes auxiliares Fernando Chemin Cury e Atílio César de Oliveira Jr; da Gestora Socioambiental do TJMS, Tatiana Barbosa Rodrigues, e do diretor as Secretaria de Obras, Daniel Felipe Hendges, ele presenciou a primeira colheita de hortaliças da horta solidária.
“Uma ideia maravilhosa, com aproveitamento muito importante, porque vamos contribuir com os terceirizados e isso demonstra a preocupação do Tribunal de Justiça com seu pessoal. Parabéns para nossa gestora socioambiental”, disse o desembargador.
De acordo com Tatiana, ideia de se ter no TJMS uma horta solidária surgiu no 3º Seminário de Gestão Socioambiental, realizado em Campo Grande, em 2019, quando uma palestrante trouxe a ideia de hortas para os tribunais e os órgãos que participaram do seminário, com intuito de disseminar a boa prática.
A ideia é oferecer aos terceirizados hortaliças como alface, rúcula, cheiro verde, couve e manjericão: tudo para ser doado a esses colaboradores. Na horta também foram plantados capim cidreira e hortelã, que devem servir para os chás servidos aos desembargadores.
“O projeto começou no início da gestão do Des. Pascoal, que gostou da proposta e nos apoiou. Levamos mais de um ano para preparar tudo e cultivar as verduras para a inauguração, porque é um trabalho socioambiental. Tivemos a ajuda do servidor Maurício Friozi, da Secretaria de Bens e Serviços, que cuidou do plantio”, explicou.
Segundo a gestora, o projeto envolve o lado social, por oferecer as verduras, e visa também estimular os nossos terceirizados e colaboradores a ter uma boa alimentação, enquanto aprendem a cultivar sua horta.
“Queremos que se sintam parte da família do Poder Judiciário, mas pretendemos também compartilhar a questão da sustentabilidade para todos, servindo de exemplo para os servidores, aproveitando este espaço que era um parque da antiga creche e estava desativado. Unimos o útil ao agradável, ao mostrar a importância de projetos socioambientais e a preocupação do Tribunal de Justiça em desenvolver essas propostas”, completou.
Tatiana ressaltou que este é apenas o projeto-piloto e pode ser estendido para as comarcas posteriormente. Ela lembrou ainda que desenvolver projetos socioambientais eleva a imagem do TJMS perante o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por atender a Resolução nº 201/CNJ, que estimula a contribuição sustentável para o planeta e atende a Meta 9, aprovada novamente em 2021, que pede a adesão dos tribunais para a Agenda 2030, em que um dos objetivos do desenvolvimento sustentável trata da questão do clima.
Por ter facilidade no cultivo de verduras, o servidor Maurício Friozi foi escolhido para cuidar da horta e explicou que o solo do local onde as verduras foram plantadas é muito pobre em nutrientes, o que exigiu muito adubo para correção e plantio. “A partir de agora, vamos tentar incrementar a horta”.
Caprichoso e ciente da importância do projeto, com o auxílio dos colaboradores que trabalham no viveiro de plantas, ele já providenciou um local onde pretende plantar mais verduras e preparar a compostagem. “Pretendemos ocupar o espaço com verduras e plantas que os animais não atacam. Muitas plantas praticamente repelem os animais. Pretendemos colocar ainda um 'sombrit' para evitar que sol judie das plantas e estrague as hortaliças”.
No projeto está ainda prevista a plantação de orquídeas para aproveitar todos os espaços.